Agradecimentos ❤️

Tento incorporar uma personalidade blasé e não parecer emocionada com agradecimentos, mas é impossível.

Eu não cheguei aqui sozinha e sou grata à MUITA gente.

Agradeço, primeiramente, aos meus pais e irmãos, por sempre me apoiarem e pela dedicação para que eu pudesse concluir meus estudos, especialmente quando decidi mudar de área e quando as coisas ficam pesadas para lidar sozinha. Obrigada por entenderem minhas angústias e estarem sempre do meu lado ❤️

Um agradecimento especial pra minha mãe e minha irmã. Hoje eu posso fazer algumas escolhas e sei que essa não é a realidade para muitas mulheres negras. Bea e mamãe, cada uma a sua maneira, me ensinam a importância que é ter escolha e me ajudam nessa parada de mudar o destino que esperam da gente.

Também agradeço à minha orientadora, Dayana Melo, pelas referências (que com certeza levarei para a vida além dos limites acadêmicos) e reflexões. Obrigada pela parceria e por acreditar em mim, mesmo nos meus atrasos com os prazos que eu mesma estabeleço, rs.

Agradeço aos meus amigos: os que fiz na sala da Jornalismo Júnior, os que me acompanhavam no “Cookie da Física” ou no cachorro-quente da Brasiliana, os que reclamavam comigo nos corredores do CJE, às companhias até à estação Cidade Universitária depois de aulas muito longas, os amigos que foram um abraço virtual com um grupo de whatsapp em meio a uma pandemia e isolamento social. Os que vieram antes da ECA, nos meus tempos de Biomedicina, e com certeza estranharam ao me ver assumindo alguns trejeitos da geração Z. Os que vieram depois e graças aos encontros do Jornalismo, na rotina do trabalho.

E falando em encontros, agradeço aos possibilitados pelo “mundinho dos dados”: meus colegas de curso no Insper, à Escola de Dados, às R-Ladies. Eu “me encontrei” numa área de atuação, e o acolhimento que recebi nesses espaços me fez imaginar possibilidades no caminho híbrido entre as ciências humanas, biológicas e exatas. Vi algum sentido nessa união de áreas e na minha formação eclética.

Um grande “obrigada” à Universidade de São Paulo. Lembro que a primeira vez que pisei na Cidade Universitária foi em 2012, para uma prova do cursinho da FEA. Achava muito irônico que a universidade pública mais “próxima” de casa (realidade: 2 horas de transporte público) era a que parecia mais distante. Existem várias barreiras simbólicas e literais (como muros, grades, catracas, um vestibular e a ausência de pessoas como eu) que me fizeram pensar que a universidade pública não era pra mim. Entrei na ECA em 2018, na tentativa de “recalcular a rota” depois de uma frustração acadêmica. Saio agora com minhas expectativas superadas positivamente. É difícil não sentir um apego à este lugar que me fez conhecer tantos outros lugares inimagináveis: seja a vice-presidência de uma EJ, o abraço de amigos ou a cidade de Austin, no Texas.

E por último (ufa), agradeço à todos que lutam por um conhecimento aberto, democrático e acessível.